Os equipamentos tecnológicos estão por toda a parte facilitando o dia a dia das pessoas, seja em casa, no trabalho ou nos ambientes públicos. No entanto, com essa presença permanente e constante, é preciso se questionar sobre o fim que esses dispositivos terão, sobretudo, considerando a alta rotatividade dessas tecnologias que ficam obsoletas com rapidez.
Para a Arklok, empresa referência no outsourcing de infraestrutura de TI, o descarte de equipamentos eletrônicos é um tópico que merece atenção.A companhia conta com o apoio de uma empresa especializada em sucata digital.
Durante o processo, os especialistas avaliam a qualidade do material e possíveis defeitos, caso o reparo não seja uma opção, é feito o descarte responsável e com emissão de um certificado de despojo regular. Após a triagem dos materiais e separação por categoria de composição, os equipamentos são destinados para a reciclagem.
Dessa forma, é possível fomentar o ciclo produtivo com a matéria prima necessária para a produção de novos equipamentos, tais como plástico, metal, alumínio etc.
“O destino dos equipamentos que não possuem mais funcionalidade é uma questão séria e de responsabilidade ambiental para a Arklok, por isso nos preocupamos em garantir que os processos de descarte sejam bem estruturados”, explica Renan Torres, Diretor Comercial da Arklok.
Além da preocupação com o impacto ambiental ocasionado pelo descarte indevido de lixo eletrônico, a empresa destaca a importância que a terceirização de equipamentos de TI exerce para a consolidação de uma forma de consumo mais saudável e menos poluente.
“Quando uma empresa deixa de comprar os dispositivos e passa a locá-los, além dos inúmeros benefícios relacionados à eficiência operacional desse tipo de contrato e economia, ela também passa a consumir de forma mais consciente, já que existe uma companhia por trás de todas as operações com os equipamentos, fazendo o gerenciamento, reparo, manutenção e, se for o caso, o descarte desse equipamento”, diz Renan Torres.
Embora o anseio pela aquisição de novos equipamentos tecnológicos seja um traço da atual sociedade patrimonialista, é importante nos questionarmos sobre os impactos que esse consumo exacerbado gera para o planeta. De acordo com a pesquisa divulgada pela Green Eletron, o Brasil é o quinto maior produtor de lixo eletrônico do mundo.
“Esse comportamento está relacionado ao desejo de posse que nós, brasileiros, nutrimos desde muito novos. No caso dos eletrônicos é comum vermos um alto índice de descarte de equipamentos que poderiam ser reparados e devolvidos para o uso normal. Além disso, também existe o fenômeno da alta rotatividade em virtude dos novos lançamentos. Com o outsourcing é possível resolver essas duas grandes dores que fomentam a produção exagerada de lixo eletrônico”, enfatiza Renan Torres.
Cerca de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônicos são produzidas anualmente no Brasil, um recorde entre países da América Latina. Desse total, segundo dados da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), 70% teriam condições de ser reciclado e 30% de ser recondicionados e reinseridos na economia, mas apenas 3% do total é reciclado.
Com a popularização do conceito de ESG, a expectativa do setor é que esse percentual aumente nos próximos anos, à medida que as empresas têm percebido o descarte correto de equipamentos de TI não só como uma questão ambiental, mas também social, de governança de dados e de negócio.
“É crucial que as empresas inseridas no universo tech estejam engajadas com essa causa. Utilizamos a tecnologia a nosso favor no dia a dia e, precisamos utilizá-la para otimizar inclusive os nossos processos de descarte e reutilização de materiais”, finaliza Renan Torres.
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