Nos últimos anos, muito tem se discutido sobre automação de processos por meio de robôs, com isso, muitas dúvidas têm surgido, mas a principal delas é, se de fato, a solução contribui para o desenvolvimento da sociedade.
O RPA, por exemplo, tem o poder de otimização, e em qualquer ramo de atividade e departamento, a implantação pode ser decisiva para trazer crescimento exponencial, evitando processos manuais, repetitivos, ganhando e dando às empresas eficiência operacional.
Inicialmente, a ideia das companhias com a operação, era apenas a redução da mão de obra e consequentemente, a redução de pagamentos. Mas esse cenário mudou, hoje as empresas aderem ao RPA para reduzir riscos em suas operações, já que a precisão em determinados setores é determinante para resultados positivos.
Com a pandemia de COVID-19, vimos esse avanço acontecer na área da saúde, por exemplo, com operações que possibilitavam análises médicas mais precisas.
Ano passado, a Gartner Group publicou um estudo que revela que os investimentos em RPA cresceram cerca de 20% em relação a 2020. Isso representa um volume de negócios superior a US$2 bilhões de dólares ao ano. O relatório da RPA Latam 2020 Insight produzido pela Practia também aponta que empresas latino-americans aumentaram de 18% para 21% a implantação de automação de processos por meio de RPA.
Os dados só corroboram com o fato de quanto a automação de dados pode ajudar a sociedade a se desenvolver de maneira rápida e dinâmica, permitindo que novos negócios possam ser consolidados.
Foi identificada também uma pressão cada vez maior por eficiência das empresas. Com o acirramento da competitividade, a tecnologia precisou se apoiar no ganho de eficiência e redução de custos e o RPA age diretamente nesta lacuna.
Neste caso, é fundamental entender que a interação humana é ainda mais importante dentro desse mecanismo que carece de automação, uma vez que, são os programadores que conseguem “desenhar” o software para entender o processo e criar uma automação madura e que, de fato, transforma o dia a dia das empresas.
*Artigo escrito por Por Rodrigo Cruz, diretor da vertical de agronegócios da Keyrus
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